Os produtos mais exportados e importados em 2022 no Brasil

2022

Temos acompanhado seguidos resultados apontando para o superávit na balança comercial brasileira: de janeiro a abril de 2022, o superávit foi de US$ 19,94 bilhões.

 

Isso significa que há mais exportações que importações acontecendo, mas não quer dizer que não haja crescimento nas importações.

 

Pelo contrário: no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as importações totalizaram US$ 81,238 bilhões, alta de 27,6%, em comparação ao mesmo período de 2021. Os dados são do Ministério da Economia.

 

A importação ocorre quando existe a aquisição de bens ou serviços estrangeiros, seja para consumo próprio ou para transformação e comercialização no mercado nacional.

 

Essa prática pode gerar vantagens para empresas brasileiras, como importação de produtos com maior tecnologia a um menor custo.

 

A seguir, confira alguns detalhes sobre os cinco tipos de produtos mais importados pelo Brasil entre janeiro e abril de 2022. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços:

 

1- Adubos e fertilizantes químicos

 

Aproximadamente US$ 6,5 bilhões foram destinados à compra de adubos e fertilizantes químicos em 2022, até abril.

 

Os mais de 11 milhões de toneladas do produto que chegaram ao território nacional correspondem a quase 8% do total de importações do período.

 

Os aditivos são responsáveis por fornecer os nutrientes necessários para o enriquecimento do solo, fundamental para o crescimento das lavouras etc.

 

Enquanto os adubos são feitos de matéria orgânica, os fertilizantes são produzidos em laboratório e costumam ser mais eficazes.

 

De acordo com um balanço da ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos), das 40 milhões de toneladas usadas no Brasil em 2021, 85% foram importadas.

 

2- Óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos (exceto óleos brutos)

 

Além de ocupar o segundo lugar no ranking de importações, os derivados do petróleo estão no topo das commodities importadas pelo Brasil dentro da Indústria de Transformação.

 

Os óleos combustíveis respondem por 6,94% de tudo que foi importado de janeiro a abril, correspondendo a 6,4 milhões de toneladas do produto só neste ano.

 

Apesar de ter o petróleo bruto ocupando o segundo lugar do ranking de produtos que o Brasil mais exportou até abril de 2022, o país ainda depende de refinarias no exterior para transformá-lo em combustíveis e derivados.

 

As refinarias nacionais, em sua maioria, não foram construídas para processar o óleo encontrado em território brasileiro, sendo mais pesado que o petróleo do Oriente Médio.

 

Em outras palavras, o Brasil exporta petróleo bruto e importa o produto final, que vai para consumo.

3- Válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou fotocátodo, diodos, transistores

 

Lâmpadas, tubos e válvulas de vácuo, de vapor ou de gás e ampolas retificadoras de vapor de mercúrio são alguns exemplos dessa categoria de produtos, que ficou em terceiro lugar também nos dois rankings.

 

A participação foi de 4,74% no ranking geral e 5,41% no ranking exclusivo da Indústria da Transformação. Mais de 350 mil toneladas desses produtos foram importadas até abril.

 

4- Gás natural, liquefeito ou não

 

O combustível fóssil, em estado líquido ou gasoso, é um suprimento necessário para o funcionamento de usinas térmicas.

 

De janeiro a abril, o produto ficou em primeiro lugar no ranking das importações da indústria extrativa e no quarto lugar do total de importações.

 

O Brasil comprou mais de 4,4 milhões de toneladas do produto, investindo cerca de US$ 3 bilhões.

 

5- Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucleicos e seus sais, e sulfamidas

 

Produtos químicos utilizados na fabricação de medicamentos ocuparam o 5º lugar do ranking, com 3,31% de participação em tudo o que foi importado pelo Brasil até abril.

 

A categoria ficou em 4º lugar no ranking de importações da Indústria da Transformação.

 

Mais de 246 mil toneladas dessas matérias-primas foram compradas, representando um crescimento de 34,2% em comparação com o período de janeiro a abril de 2021.

 

Os dados apresentam um cenário com boas oportunidades para as exportações e importações no Brasil, principalmente devido à demanda aquecida nesse ano de 2022. Desse modo, em 2023, o setor continua sendo um elemento chave para o desempenho da balança comercial do país.

 

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