Os portos lidam com uma diversidade de expedições e os mais ativos são chamados hubs ports. O termo “porto hub” é usado de modo exclusivo para a movimentação de contêineres. Essa categoria de porto pode acumular abundantemente cargas por ter características diversificadas, como posição geográfica estratégica, maior profundidade e capacidade adequada para atender a navios de maior porte.
Os hub ports operam as embarcações de maneira ágil, reduzindo o tempo que os mesmos ficam parados no terminal. Os dez principais hubs ports mundiais são :
- Xangai (China) (29,05 milhões ),
- Singapura
- Shenzhen (China)
- Ningbo-Zhoushan (China)
- Hong Kong (China)
- Busan (Coreia do Sul)
- Porto de Guangzhou (China)
- Qingdao (China)
- Jebel Ali Port (Dubai)
- Tianjin (China)
Fonte: Lloyd’s List (2019)
Portos Hub no Brasil
Com a globalização das últimas décadas, no Brasil é necessário a instalação de hub ports em seu sistema portuário. Não estamos falando apenas de grandes áreas, capazes de acomodar um grande volume de carga. É necessário também que estes terminais tenham capacidade para receber embarcações de grande porte.
Outro fator importante é a região em que deve ficar concentrado o hub port brasileiro. É fundamental oferecer infraestrutura de transporte terrestre equivalente ao escoamento das cargas que chegam na zona primária.
Em termos operacionais, Rio Grande (RS), Itapoá (SC) e Suape (PE) seriam os mais indicados para operação de navios de grande porte. Santos seria a melhor opção se considerado a capacidade de cargas.
Antes de ter um sistema de hub ports, o Brasil precisa, investir em cabotagem, vias de acesso e terminais capazes de operar navios cada vez maiores com mais eficiência.
Alguns portos brasileiros possuem as características naturais necessárias para se tornarem hub ports na costa leste da América do Sul, tais como os de Sepetiba e Suape. (Saiba mais: https://portogente.com.br/portopedia/73188-hub-ports-e-portos-brasileiros-uma-comparacao)
Portos feeder
Os hubs possuem relação direta com outras categorias de portos, os feeders, terminais de menor porte que alimentam e são alimentados pelos hubs, levando produtos brasileiros de exportação e redistribuindo as mercadorias importadas.
Os feeders são portos que não têm profundidade suficiente, logo, não podem receber grandes embarcações. Por isso, eles recebem navios menores, que são carregados de contêineres, e os transportam para portos com maior capacidade, os hubs. Lá, a carga é descarregada em um armazém para, posteriormente, ser recolocada em supernavios e enviada, finalmente, a outros países.
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