O primeiro semestre de 2025 foi marcado por uma série de eventos nacionais e internacionais que impactaram diretamente o comércio internacional, refletindo diretamente nas importações e nas exportações brasileiras.
Os Estados Unidos, que lideram o ranking dentre as maiores economias do mundo, foi um dos principais assuntos no comércio exterior, principalmente com as novas diretrizes do governo Trump, a imposição de novas tarifas e os impactos em diferentes economias. Além disso, os investimentos do setor portuário brasileiro, os leilões e os novos acordos firmados com outros países, possibilitando a expansão das nossas exportações, também foram eventos que marcaram os últimos meses.
Vamos a alguns dados?
De janeiro a junho de 2025, as exportações brasileiras totalizaram US$165,9 bilhões, o que representa uma queda de 0,7% em relação ao mesmo período de 2024. Os principais destinos das exportações brasileiras, foram:
- China, com 29% de participação;
- Estados Unidos, 12%;
- Argentina, 5,5%;
- Holanda 3,4%;
- Espanha 2,8%.
Os estados brasileiros que mais se destacaram nas exportações, foram:
- São Paulo, com 20,6% de participação;;
- Minas Gerais, 13,4%;
- Rio de Janeiro, 13,3%;
- Mato Grosso, 9,17%;
- Paraná, 6,94%.
Dentre os produtos que o país mais embarcou neste período, destacam-se:
- Soja 15%;
- Óleos brutos de petróleo 13%;
- Minério de ferro 7,6%;
- Café 4,3%;
- Carne bovina 4%;
- Açúcares e melaços 3,6%;
- Óleos combustíveis de petróleo 3,3%;
- Celulose 3,2%.
Já as importações brasileiras registraram uma alta de 8,3% neste 1° semestre, ultrapassando US$135 bilhões, sendo este o motivo da balança comercial brasileira ter registrado o menor superávit desde 2020.
Apesar do Brasil ter exportado mais do que importou no período, as exportações vêm desacelerando, enquanto as importações seguem em alta. Apenas no mês de junho, o superávit foi de US$5,9 bilhões, uma queda de 6,9% em comparação com os US$6,3 bilhões registrados em junho de 2024.
Assim como nas importações, a China e os Estados Unidos lideram o ranking das principais origens das importações brasileiras, sendo o top 5, com suas devidas participações, composto por:
- China 32%;
- Estados Unidos 16%;
- Alemanha 5,2%;
- Argentina 4,6%;
- Rússia 3,7%.
Os estados brasileiros que mais se destacaram nas importações do 1° semestre, foram:
- São Paulo 31,2%;
- Santa Catarina 12,4%;
- Rio de Janeiro 10,4%;
- Paraná 7,35%;
- Minas Gerais 6,36%.
Já os principais produtos que o Brasil comprou do exterior foram:
- Óleos combustíveis de petróleo 5,1%;
- Adubos ou fertilizantes químicos 4,7%;
- Motores e máquinas não elétricos 3,8%;
- Partes e acessórios dos veículos automotivos 3,3%;
- Medicamentos e produtos farmacêuticos 3,2%;
- Veículos automóveis de passageiros 3%.
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