Açaí brasileiro conquista o mercado internacional

Açaí brasileiro conquista o mercado internacional
O açaí, fruto originário da região amazônica, há muito tempo deixou de ser apenas um alimento típico do Norte do Brasil para se transformar em um verdadeiro fenômeno global. Há alguns anos, o fruto se popularizou em outras regiões do país, e o sabor já ganhou fama e reconhecimento internacional.
Rico em antioxidantes, fibras, ômega 9 e com diversos benefícios à saúde, o açaí caiu nas graças dos consumidores internacionais que buscam uma alimentação mais saudável, sustentável e nutritiva. Esse movimento impulsionou, nos últimos anos, um notável crescimento das exportações brasileiras, colocando o fruto como um dos representantes da biodiversidade brasileira no exterior.
De acordo com dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), o estado do Pará, que é responsável pela maior parte da produção nacional de açaí, exportava menos de uma tonelada do produto em 1999. Em 2023, esse volume ultrapassou 61 mil toneladas, representando um salto de 6.000% em 25 anos. Esse avanço não só impacta positivamente a balança comercial brasileira como também movimenta milhares de empregos diretos e indiretos, especialmente nas comunidades extrativistas da Amazônia. Só entre 2021 e 2022, por exemplo, o número de vínculos empregatícios formais no setor cresceu mais de 100%.

Para onde vai o açaí brasileiro?

O principal destino do açaí brasileiro são os Estados Unidos, onde o fruto é amplamente utilizado em smoothies e sobremesas. Mas, para acessar esse mercado exigente, é necessário atender aos padrões rigorosos da FDA (Food and Drug Administration), agência que regula alimentos e medicamentos no país. Isso significa que o processo de exportação do açaí deve seguir normas rígidas de higiene, rastreabilidade, controle de qualidade e boas práticas de fabricação. A regularização junto à FDA é fundamental para garantir a entrada legal do produto e abrir portas para parcerias duradouras com distribuidores e varejistas norte-americanos.

Como funciona a logística do açaí?

Além da adequação documental e sanitária, outro grande desafio na exportação do açaí está na logística de perecíveis. Como se trata de um produto altamente sensível, é essencial garantir condições ideais de temperatura e transporte durante todo o trajeto, desde a extração na Amazônia até o consumidor final em outros continentes. E isso exige uma cadeia logística altamente especializada capaz de unir agilidade, tecnologia e controle de qualidade em cada etapa.
No entanto, recentemente, uma cooperativa da Amazônia triplicou o seu faturamento com a exportação de açaí em pó, ultrapassando R$2 milhões em receita com a comercialização de seus produtos, o que facilita bastante a logística envolvida na exportação. Esse crescimento expressivo da receita obtida foi impulsionado principalmente pelas primeiras exportações diretas de açaí liofilizado (em pó) para os Estados Unidos e países da Europa. O açaí liofilizado, que passa por um processo especial de secagem a frio, preserva as propriedades nutricionais, o aroma e a cor da fruta original, e não precisa ser congelado. Em 2024, a cooperativa exportou 3,6 toneladas do produto, o que representou 33% do faturamento total. Para se ter uma ideia do impacto: para cada tonelada de açaí em pó, são processadas cerca de nove toneladas da fruta in natura.
A Porthos possui uma vasta experiência na logística internacional de alimentos e produtos refrigerados. Sabemos que transportar o açaí não é apenas enviar uma carga do Brasil para outro país, mas é necessário preservar todo o frescor, sabor e valor nutricional de um símbolo da cultura brasileira, seja em polpa, sorvete, in natura ou pó.
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